Afinal, como sair das dívidas? Essa pergunta tira o sono de muita gente, especialmente em um cenário em que mais 76% das famílias brasileiras se encontram endividadas, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).
Infelizmente, esses dados são um reflexo dos altos níveis de endividamento no país. Mas a boa notícia é que sempre há uma saída! Com organização, estratégia e algumas mudanças de hábito, você pode reverter essa situação.
Neste artigo, vou compartilhar 9 dicas práticas para ajudar você a criar um plano de ação eficiente e dar o primeiro passo rumo a uma vida financeira mais equilibrada. Vamos lá?
Como sair das dívidas? 9 dicas importantes
Existem algumas estratégias que podem ajudar e trazer esperança para quem busca saber como sair das dívidas. A seguir, listei 9 dicas para dar os primeiros passos.
Mas, antes de seguir, é importante dizer que não pretendo trazer uma “fórmula mágica para sair do vermelho”. Você vai notar que todas as estratégias te convidam a assumir uma atitude proativa com relação às suas finanças.
Ou seja: além do conhecimento sobre o que fazer, é fundamental ter esforço e comprometimento não só para começar, mas também persistir. Nada vai se resolver de verdade se você ficar parado(a).
Dito isso, vamos às dicas!
1. Liste todos os seus gastos
O primeiro passo para organizar suas finanças é saber exatamente para onde seu dinheiro está indo. Anote tudo: contas fixas, compras do dia a dia e até aqueles pequenos gastos que parecem inofensivos.
Isso pode ser feito em um caderno, planilha ou, melhor ainda, em um aplicativo de gestão financeira.
Mas, seja como for, o importante é ter clareza sobre suas despesas. Muitas vezes, só de visualizar esses números, já dá para encontrar onde é possível cortar gastos.
2. Elabore um orçamento
Depois de listar seus gastos, é hora de organizá-los. Separe-os em três categorias:
- Fixos: despesas que não mudam todo mês, como aluguel e internet.
- Variáveis: contas que variam, como mercado e luz.
- Extraordinários: gastos esporádicos, como consertos, emergências e aquele delivery da sexta-feira.
Com essa divisão, fica mais fácil entender onde seu dinheiro está indo e o que pode ser ajustado.
3. Negocie as dívidas
Agora, um passo de muita importância é negociar seus débitos. Muitas empresas oferecem condições especiais para quem quer quitar suas dívidas, com descontos e parcelamentos com juros menores.
Então, entre em contato com os credores e busque acordos que caibam no seu orçamento.
Se precisar de um guia mais detalhado de como fazer isso, já escrevi um artigo completo sobre o assunto. Você pode acessá-lo aqui: Como negociar dívida: guia para sair do vermelho.
4. Defina uma prioridade de pagamento das dívidas
Nem todas as dívidas são iguais. Algumas têm juros mais altos e crescem rápido, enquanto outras podem ser pagas em prazos mais longos.
Se não consegue quitar todas, o ideal é priorizar aquelas que mais pesam no seu orçamento, como cartão de crédito e cheque especial. Então, se possível, concentre esforços nelas primeiro.
Outra estratégia eficiente é a “bola de neve”, em que você quita as menores primeiro para ganhar fôlego e motivação.
Confira também: 9 dicas para usar o cartão de crédito sem fazer dívidas
5. Corte gastos
Seguindo adiante nas dicas de como sair das dívidas, é claro que reduzir despesas é essencial. Analise seu orçamento e veja o que pode ser eliminado ou reduzido.
Assinaturas que você quase não usa, compras por impulso e gastos desnecessários fazem diferença no final do mês. Então, pequenos cortes no dia a dia geram uma boa economia.
Se precisar, estabeleça um valor fixo para despesas variáveis e siga esse limite com disciplina.


6. Evite fazer novas dívidas
Não adianta pagar as dívidas antigas e criar novas no lugar. Antes de qualquer compra, pergunte-se: “Isso é realmente necessário agora?”. Se a resposta for não, melhor esperar.
O cartão de crédito ou empréstimos podem parecer soluções rápidas, mas podem virar armadilhas.
Então, prefira pagar à vista sempre que possível e, se precisar parcelar, tenha certeza de que as parcelas cabem no seu orçamento sem comprometer outras contas.
Saiba mais: Vale a pena pegar empréstimo para pagar dívidas? Confira a resposta!
7. Busque fontes de renda extra
Além de fazer o controle de gastos, ter uma renda extra é uma forma de acelerar a sua saída das dívidas.
Algumas alternativas para isso são vender algo que você não usa mais, fazer trabalhos freelancer ou até mesmo oferecer serviços por aplicativos.
E não se engane: pequenos valores extras fazem diferença quando direcionados para quitar débitos. O importante, claro, é usar esse dinheiro com foco na sua recuperação financeira, evitando gastá-lo com coisas supérfluas.
8. Estabeleça metas
Se você chegou até aqui, já percebeu que sair das dívidas exige planejamento e objetivos claros. Portanto, defina metas realistas, como quitar uma dívida específica em determinado prazo ou economizar um valor fixo todo mês.
Para facilitar, anote suas metas e revise-as periodicamente. Pequenas conquistas ao longo do caminho mostram que você está no rumo certo e te incentivam a continuar.
Leia mais: Metas financeiras: o que são, importância, como planejar + exemplos
9. Monte uma reserva financeira
Você sabia que as despesas inesperadas são a razão do endividamento de 30% dos brasileiros? Os dados são da pesquisa Panorama Crédito no Brasil, divulgada pelo Portal UOL.
E sabe o que pode evitar essa situação? Construir uma reserva de emergência. Para isso, guarde um valor mensal, por menor que seja, até alcançar pelo menos três a seis meses das suas despesas.
Esse dinheiro será um alívio em situações inesperadas, evitando que você precise recorrer a empréstimos ou ao cartão de crédito no futuro.
Como sair das dívidas ganhando pouco?
Sair das dívidas com uma renda limitada pode parecer ainda mais difícil, mas saiba que não é impossível. O foco aqui é ter controle total do dinheiro e buscar uma renda extra, mesmo que seja algo pequeno. Afinal, alguma coisa é melhor do que nada, concorda?
Não desconsidere o poder de ter todos os gastos registrados, pois é isso que trará clareza para eliminar o que for desnecessário. Também negocie suas dívidas para parcelas menores e que caibam no orçamento.
Além disso, evite novas dívidas e estabeleça metas realistas para manter a disciplina. No mais, tenha em mente que pequenas mudanças fazem uma grande diferença ao longo do tempo. O importante é começar!
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Conselheiro de empresas, mentor, empreendedor e investidor serial apaixonado por scale-ups e venture capital. Palestrante em diversas iniciativas do ecossistema brasileiro de inovação e empreendedorismo.