Já ouviu falar em Custo Efetivo Total? Na busca por um empréstimo ou financiamento, é comum focarmos apenas na taxa de juros anunciada. Mas será que isso é suficiente?
A verdade é que há muitos outros fatores que influenciam o valor final que você paga. O CET, sigla para Custo Efetivo Total, é um deles, e ele pode fazer toda a diferença no seu bolso.
Neste artigo, vou explicar o que é o CET, como ele funciona, como é calculado, e esclarecer as principais dúvidas sobre o assunto. Quer entender melhor? Então continue a leitura!
O que é Custo Efetivo Total?
O Custo Efetivo Total (CET) é o valor total que você paga por um empréstimo ou financiamento. Ele engloba não só a taxa de juros, mas todos os outros custos envolvidos na operação, como tarifas, impostos, seguros e taxas de administração.
Em outras palavras, é como se fosse um “pacote completo” de todos os gastos relacionados ao crédito contratados ou ofertados a pessoas físicas, microempresas ou empresas de pequeno porte.
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O que é cobrado dentro do CET?
O CET engloba todos os custos relacionados a um empréstimo ou financiamento. Além da taxa de juros, outros valores são incluídos no cálculo. Veja alguns exemplos:
- Taxas: abertura de crédito, administração, manutenção de conta, etc;
- Impostos: IOF (Imposto sobre Operações Financeiras);
- Seguros: proteção de crédito, garantia, vida, etc;
- Outras despesas: custos de avaliação de bens, tarifas por atraso de pagamento, etc.
Como calcular o Custo Efetivo Total?
Para calcular o Custo Efetivo Total (CET), basta somar todos os custos envolvidos na operação de crédito. Logo, o cálculo seria:
CET = juros + taxas + encargos + tributos + seguros.
Por exemplo, se você pegar um empréstimo de R$10.000 e tiver que pagar R$2.000 de juros, R$500 de taxas e R$300 de seguros, o seu CET será de R$12.800.
Por que o CET é importante na escolha do crédito?
O Custo Efetivo Total é fundamental na hora de escolher um empréstimo ou financiamento. Afinal, ele oferece uma visão completa de todos os custos envolvidos na operação, dos juros até os seguros.
Com o CET, você pode comparar diferentes ofertas de forma justa e precisa, evitando surpresas desagradáveis, que no final das contas poderiam pesar no bolso.
Com o conhecimento desse valor, você toma decisões mais informadas, planeja suas finanças com mais precisão e garante que está escolhendo a opção mais vantajosa para o seu bolso.
Além disso, o CET é uma ferramenta de proteção ao consumidor, pois assegura que todas as informações sobre os custos do crédito sejam divulgadas de forma transparente.
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Qual a diferença entre CET e taxa de juros?
A taxa de juros é apenas uma parte do CET. Enquanto a taxa de juros representa o custo do dinheiro emprestado, o CET engloba todos os custos relacionados ao crédito.
Por exemplo: Se você está comprando um carro financiado, a taxa de juros é o custo do dinheiro que o banco te emprestou para comprar o veículo. Mas o CET inclui não só os juros, mas também a taxa de abertura de crédito, o seguro do veículo e outros encargos.
Por que compreender essa diferenciação é importante? Muitas vezes, as instituições financeiras divulgam apenas a taxa de juros para atrair clientes, mas o CET pode ser bem mais alto.
Ao comparar apenas as taxas de juros, você pode acabar escolhendo um crédito mais caro. É como comparar o preço de dois produtos: um pode ter um preço unitário menor, mas se você levar em conta todos os adicionais, pode sair bem mais caro no final.
Dicas para usar o CET na comparação de créditos
O CET é uma ferramenta poderosa para comparar diferentes opções de crédito. Veja algumas dicas para aproveitar ao máximo essa ferramenta:
- Compare o CET de diferentes instituições: não se baseie apenas na taxa de juros; o CET mostra o custo total do crédito;
- Considere o prazo do financiamento: um CET menor em um prazo mais curto pode não ser vantajoso a longo prazo;
- Analise as condições de pagamento: parcelas fixas ou variáveis, carência, taxa de abertura de crédito, entre outros fatores, podem influenciar o custo total;
- Leia o contrato com atenção: verifique se todas as informações sobre o CET estão claras e corretas;
- Simule diferentes cenários: utilize os simuladores online das instituições financeiras para comparar diferentes valores de financiamento e prazos.
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FAQ: dúvidas frequentes sobre o CET
Agora, veja as respostas para algumas das dúvidas mais frequentes sobre o CET!
Quando o CET é abusivo?
O CET pode ser considerado abusivo quando inclui taxas e encargos excessivos ou não transparentes, que elevam significativamente o custo do crédito sem justificativa.
Isso ocorre quando as instituições financeiras inserem valores acima do mercado ou não informam claramente todos os custos envolvidos.
Se o CET parecer desproporcional em relação à taxa de juros anunciada, é importante questionar a instituição e, se necessário, buscar orientação jurídica.
Como consultar o CET?
O CET foi criado pela Resolução Nº 3.517 do BACEN (Banco Central), em 2007. Desde então, é obrigação das instituições “informar o custo total da operação, expresso na forma de taxa percentual anual”.
Portanto, fique atento: é direito do consumidor ter acesso ao CET antes de fechar qualquer negócio com uma instituição financeira. Leia atentamente o contrato e verifique todos os encargos incluídos.
Como o CET pode afetar meu empréstimo ou financiamento?
O CET afeta diretamente o valor final do seu empréstimo ou financiamento, pois determina quanto você realmente pagará ao longo do tempo.
Portanto, um CET mais alto significa que o custo total do crédito será maior, mesmo que a taxa de juros seja baixa. Por isso, é essencial considerar o CET ao escolher uma opção de crédito.
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Conclusão
Neste artigo, você aprendeu o que é o Custo Efetivo Total e como ele impacta diretamente no valor total a ser pago em um empréstimo ou financiamento.
Ao entender o CET, você pode comparar diferentes ofertas, tomar decisões mais conscientes e economizar dinheiro.Gostou desse conteúdo? Então aproveite para conferir outros artigos relacionados em nosso blog!